domingo, 4 de maio de 2014

Um dia para lembrar de Andrey Hepburn

Hoje a “bonequinha de luxo”, Andrey Hepburn, completaria 85 anos e todos resolvemos prestar nossas homenagens, inclusive o google com uma ilustração da atriz em sua página principal. Mas fiquei pensando na mensagem que o filme que eternizou Andrey Hepburn traz. Seria a formação da sociedade de consumo? A representação da futilidade feminina?

A bonequinha é, na verdade, uma mulher linda, que ama a joalheria Tiffany´s e quer casar com um milionário, mas que sofre, é confusa e enganada. A história de Holly, interpretada por Aundrey Hepburn, é parecida com muitas outras: uma menina pobre, que saí do interior para “ganhar a vida” em New York e acaba apaixonada por um escritor pobre.

Mas o drama, cheio de leveza, é mais denso do que parece. Holly busca e foge da felicidade, uma luta constante que a leva a um noivado com um brasileiro e até a um dia na prisão. Ao final do filme, cheguei a conclusão de que a expressão “bonequinha de luxo” não deveria referir-se às mulheres fúteis, que são apenas enfeites, mas à mulher sonhadora, ingênua e confusa que existe em cada uma de nós.
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